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Produção de Clones

  Quando nos deparamos com um plantio de eucalipto em grandes áreas, ficamos impressionados com as semelhanças entres as árvores. Mas não é ilusão de ótica, as florestas homogêneas são compostas por milhões de árvores clonadas, ou seja, o mesmo espécime multiplicado várias vezes.
  O processo de clonagem de eucalipto já é usado há um bom tempo, afirma o engenheiro florestal Edgard Campinhos Júnior. Para ele a grande vantagem do processo "é obter a máxima qualidade do produto com o mínimo de perdas e consequentemente de despesa. A clonagem do eucalipto possibilita isso, quando se escolhe uma árvore com as melhores características, como resistência a doenças, volume e altura satisfatórios, para ser multiplicada. Como todos os troncos são iguais, o produto final tem a mesma composição e o processo industrial custa menos", explicou.
  Se for feito um comparativo da melhoria na qualidade da celulose e aumento da produção antes e depois da clonagem, a diferença se revela gritante, segundo o engenheiro. "O rendimento de celulose, baseado em hectare por ano, era de 5,6 toneladas e com a clonagem o rendimento mais do que dobrou, para 12 toneladas, com o corte agendado em sete anos. A qualidade é outro aspecto importante. Com troncos heterogêneos a indústria tem mais gasto, porque precisa oscilar intensidade da caldeira e quantidade de agentes químicos, já que as fibras são diferentes e isso resulta na perda de parte do material. Nas toras clonadas isso não existe, já que a medida de cada etapa do processo de industrialização da celulose é constante", finaliza.

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